Mateus sempre foi fascinado por mistérios. Ele morava em uma pequena vila costeira e, desde pequeno, ouvia histórias sobre o velho farol abandonado que ficava no topo da colina. Diziam que, à noite, estranhas luzes piscavam no farol, mesmo que ninguém vivesse lá há muitos anos.
Um dia, decidido a desvendar o mistério, Mateus pegou sua lanterna e subiu até o farol. A noite estava calma, mas havia algo estranho no ar. Ao chegar perto do farol, ele viu a luz piscando no alto da torre.
“Quem está aí?”, ele gritou, mas não houve resposta.
Mateus abriu a pesada porta de madeira e entrou. O farol estava escuro e empoeirado. Ele começou a subir as escadas em espiral, com o coração batendo forte. Cada passo ecoava pelas paredes de pedra.
Quando chegou ao topo, encontrou algo surpreendente: uma pequena máquina, coberta de engrenagens, que piscava conforme girava. Ao lado da máquina, havia um velho diário empoeirado.
Curioso, Mateus começou a ler o diário. Era o diário do antigo faroleiro, que havia construído a máquina para guiar os navios em noites de tempestade. Mas algo mais chamou a atenção de Mateus: uma última anotação dizia que a máquina também tinha outro propósito – ela guardava um segredo, algo que ninguém jamais descobriu.
Determinando a descobrir o segredo, Mateus passou a noite estudando a máquina. Finalmente, ele percebeu que, se girasse as engrenagens de uma certa maneira, uma gaveta secreta se abriria.
Dentro da gaveta, ele encontrou um mapa antigo, mostrando uma ilha misteriosa no meio do oceano. “Será que essa é a chave para outro mistério?”, Mateus se perguntou, com os olhos brilhando de excitação.
E assim, sua aventura no farol abandonado terminou, mas um novo mistério começou a se desenrolar.