Lúcio, o beija-flor, era o mensageiro mais rápido da floresta. Ele voava de flor em flor, carregando pólen para ajudar as plantas a crescerem e florescerem. Lúcio se orgulhava de seu trabalho, sabendo que cada voo contribuía para o ciclo da natureza.
Certo dia, enquanto Lúcio voava entre as árvores, ele notou algo estranho: muitas flores estavam murchando, e as árvores pareciam tristes. “O que está acontecendo?” ele pensou, preocupado. Lúcio voou até a Árvore Anciã, que era a mais velha e sábia de toda a floresta.
“Árvore Anciã, algo está errado com a floresta! As flores estão morrendo e as árvores parecem fracas. O que podemos fazer?” perguntou ele, pousando em um de seus galhos.
A Árvore Anciã balançou suas folhas suavemente antes de responder: “Os humanos esqueceram de cuidar da terra. Eles estão poluindo o rio e derrubando árvores sem replantar. A floresta está doente, Lúcio, e precisamos da sua ajuda para salvá-la.”
Determinado a ajudar, Lúcio decidiu reunir todos os animais da floresta. Ele voou rapidamente e, em pouco tempo, conseguiu reunir uma grande multidão de animais: esquilos, raposas, pássaros, coelhos, e até as grandes águias vieram ouvir o plano de Lúcio.
“Precisamos trabalhar juntos para salvar nossa floresta! Vamos plantar novas árvores, limpar o rio e proteger as plantas que ainda estão saudáveis”, disse Lúcio com entusiasmo.
Todos os animais concordaram, e em poucos dias, a floresta estava cheia de vida novamente. Os esquilos plantaram sementes nas áreas devastadas, as águias recolheram galhos para construir novos ninhos, e os castores limparam o rio bloqueado por lixo humano. Lúcio, com seus rápidos voos, espalhou o pólen pelas novas flores.
Depois de muito esforço, a floresta começou a se recuperar. As árvores voltaram a crescer fortes, o rio estava limpo e as flores, antes murchas, estavam cheias de cor. Lúcio sorriu, sabendo que seu esforço e o de seus amigos haviam salvado o lar que todos compartilhavam.
A Árvore Anciã, observando de longe, agradeceu a Lúcio: “Você fez um trabalho maravilhoso, pequeno beija-flor. Nunca se esqueça de que, mesmo os menores entre nós, podem fazer a maior diferença.”
