A Importância do “Por Favor”

Era uma vez, em uma fazenda cheia de vida e alegria, uma turminha de animais que morava no estábulo. Cada um tinha seu jeito, mas todos eram muito amigos. Havia a cachorrinha Bolota, esperta e curiosa; o gatinho Tico, que adorava descansar ao sol; a porquinha Rosa, sempre animada; e o coelhinho Zeca, rápido e aventureiro.

Um dia, enquanto todos brincavam perto do celeiro, Bolota teve uma ideia. “E se fizermos uma corrida até o lago? Quem chegar primeiro ganha uma maçã fresquinha que encontrei!”, disse ela, abanando o rabo de empolgação.

Tico, que adorava maçãs, pulou na frente e gritou: “Eu quero essa maçã! Me dá, Bolota!”

Bolota, surpresa com a falta de gentileza do amigo, parou e respondeu: “Bem, eu estava pensando que poderíamos correr até o lago e o vencedor ganharia a maçã…”

Rosa, que ouviu a conversa, resolveu dar sua opinião. “Parece justo! Mas Tico, você não pediu com educação. É sempre bom dizer ‘por favor’ quando queremos algo.”

Tico parou para pensar. “Por favor? Mas vocês são meus amigos! Não preciso disso com vocês, né?” Ele falou com um tom meio confuso, mas todos o olharam com gentileza.

Então, Zeca, o coelhinho, lembrou de uma história que ouviu de sua mãe. “Minha mãe sempre diz que o ‘por favor’ é como uma chave mágica. Com ela, abrimos as portas do coração dos outros e fazemos com que todos se sintam bem!”

Tico, ainda não muito convencido, respondeu: “Mas o que essa palavrinha muda? Eu só quero a maçã.”

Rosa, a porquinha, se aproximou e sorriu. “Quando você diz ‘por favor’, mostra que respeita o outro. E o respeito deixa tudo mais bonito entre amigos!”

Bolota concordou. “E eu me sinto muito mais feliz em compartilhar algo quando alguém me pede com carinho.”

Tico refletiu por um momento. Ele percebeu que, às vezes, era um pouco apressado e acabava não pensando muito nas palavras que usava. Então, respirou fundo, olhou para Bolota e disse: “Bolota, eu posso participar da corrida? Por favor?”

Bolota abanou o rabo feliz. “Claro, Tico! É claro que pode! Vamos correr juntos e nos divertir!”

A corrida começou e, entre risadas e saltos, os amigos correram em direção ao lago. No final, Zeca foi o vencedor, com suas patas ágeis e saltos ligeiros. Ele pulou de alegria e agradeceu: “Obrigado, Bolota! Adorei a corrida!”

Tico também estava sorrindo, mesmo sem ter ganho a maçã. Ele havia aprendido algo especial naquele dia: a mágica do “por favor”. Quando se aproximou de Zeca, pediu: “Zeca, você me daria um pedacinho da sua maçã, por favor?”

Zeca, feliz com o pedido educado do amigo, deu-lhe um pedacinho generoso. “Claro, Tico! Amigos compartilham!”

Desde aquele dia, Tico nunca mais esqueceu a importância de usar o “por favor” e o “obrigado”. E todos na fazenda notaram como as palavras gentis tornaram a convivência ainda mais harmoniosa.

A turminha continuou a brincar, correr e explorar, sempre lembrando que as palavras mágicas “por favor” e “obrigado” têm o poder de unir amigos e deixar os momentos ainda mais especiais.

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