Ricardinho era um menino de 4 anos que adorava jogar videogame. Todos os dias, ele acordava e só pensava em uma coisa: passar o dia inteiro jogando. Ele imaginava todas as aventuras que poderia viver nos jogos, os personagens incríveis que enfrentaria e as conquistas que alcançaria. Mas havia uma coisa que atrapalhava seus planos: a escola.
Certa manhã, Ricardinho acordou e fez uma careta ao lembrar que teria que ir para a escola. Ele queria ficar em casa jogando, não ouvir sobre letras e números. Quando o pai de Ricardinho entrou no quarto para acordá-lo, percebeu a expressão triste no rosto do filho.
— O que foi, Ricardinho? — perguntou o pai, sentando-se ao lado dele.
— Ah, papai, eu não quero ir para a escola. Eu quero ficar aqui em casa jogando videogame! — respondeu Ricardinho, fazendo um beicinho.
O pai de Ricardinho pensou por um momento e, com um sorriso, disse:
— Sabia que a escola também é importante para os seus jogos, Ricardinho?
Ricardinho arregalou os olhos, curioso.
— Sério, papai? Como assim?
— Pense bem — continuou o pai. — Na escola, você aprende várias coisas que podem te ajudar a ser ainda melhor nos jogos. Por exemplo, quando você aprende a contar, isso ajuda a entender quantas vidas ou pontos você tem. E quando aprende a ler, consegue entender as histórias dos jogos e as missões que precisa cumprir!
Ricardinho ficou pensativo. Ele nunca tinha pensado na escola desse jeito.
— E você sabia — disse o pai, com um tom misterioso — que a escola também é como uma aventura?
— Como assim, papai? — perguntou Ricardinho, intrigado.
— Na escola, você encontra novos amigos, aprende coisas que ainda não conhece e enfrenta desafios que te tornam mais forte e esperto. É como se fosse um jogo da vida real, cheio de missões!
Ricardinho começou a sorrir. A ideia de a escola ser uma aventura parecia divertida.
No caminho para a escola, Ricardinho foi imaginando todas as aventuras que poderia viver lá. Quando chegou, começou a observar a escola de um jeito diferente: os brinquedos do parque eram como os obstáculos dos jogos, as letras e números eram como códigos secretos para desvendar, e os amigos, companheiros de equipe em sua jornada.
Naquele dia, a professora falou sobre as formas geométricas, e Ricardinho logo pensou em como elas apareciam nos jogos. Ele aprendeu a contar até 20, imaginando que cada número era uma fase que ele precisava completar.
Quando o pai de Ricardinho foi buscá-lo, ele estava empolgado.
— Papai, você estava certo! A escola é como um jogo cheio de aventuras! Hoje, aprendi coisas que vão me ajudar a ser um jogador ainda melhor!
O pai sorriu e deu um abraço em Ricardinho.
— Viu só? Na escola, você pode aprender muitas coisas que vão te ajudar em todos os desafios, seja no videogame ou na vida.
A partir daquele dia, Ricardinho passou a ver a escola como um lugar cheio de missões e conquistas. Ele se tornou um “explorador” das aulas, sempre atento ao que poderia aprender de novo. E, assim, Ricardinho descobriu que, com um pouco de imaginação, a escola podia ser tão divertida quanto um jogo.
Fim.